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terça-feira, 13 de setembro de 2011

INTERESSANTE...

Não invejo quem vive essa angustia da dúvida... mas diante disso me vem uma satisfação interna sem par... as de ter as minhas convicções... elas são os meus tesouros...

Autor desconhecido...

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MATÉRIA EXTRAÍDA DA REVISTA SUPERINTERESSANTE EM 1996...


Procura-se Jesus Cristo

Não são apenas religiosos nessa busca. São filólogos, lingüistas, arqueólogos, paleógrafos e historiadores juntando peças milimétricas de um enorme quebra-cabeça.
por Ricardo Arnt

Conta o evangelho de João que, quando Jesus ressuscitou e apareceu aos apóstolos, um deles, São Tomé, duvidou. Quis verificar de perto as chagas do mestre para, só então, dar crédito ao milagre. Atualmente, em matéria de fé, a cautela de São Tomé vem ganhando mais e mais adeptos. Não que os crentes duvidem, mas já não basta mais acreditar nos ensinamentos de Cristo: é preciso pisar o chão que ele pisou, respirar o ar que ele respirou. Em 1993, 12 808 brasileiros visitaram Jerusalém. Em 1995, o número dobrou: 26 357. Agora, 1996 deve bater um novo recorde. O turismo brasileiro para Israel é o que mais cresce naquele país, em termos proporcionais, segundo o Ministério do Turismo, em Tel Aviv. É viajar para crer.

Para quem não viaja, é ter para crer. Em três meses, a marca de televendas Homeshopping vendeu 15 000 “Cruzes da Natividade”, um crucifixo com uma minúscula redoma de vidro que, segundo os vendedores, contém um fragmento da gruta de Belém (onde, supõe-se, Jesus teria nascido). O comprador recebe um certificado do Museu de Israel garantindo a autenticidade da pedrinha. Na busca pelo Jesus histórico vale o aval da ciência. Bem ao estilo da prova empírica exigida por São Tomé.

O problema é que, em matéria de ciência, sabe-se muito pouco sobre o personagem, infelizmente. A névoa mística que encobre a biografia de Jesus é tão espessa que muitos desaconselham qualquer pesquisa. Além disso, as comprovações históricas não são imprescindíveis pois, com ou sem elas, os valores humanitários deixados pelo cristianismo são indiscutíveis e constituem a própria base da nossa civilização. Jesus Cristo não inaugura a nossa era por acaso.

Mesmo assim, um número impressionante (e crescente) de pesquisadores se dedica ao assunto. As pistas são precárias e controversas, mas apresentam novas respostas (às vezes, novas perguntas) sobre Jesus Cristo. Você vai ver tudo nesta reportagem. Para começar, uma certeza: na Judéia, em torno do ano zero, aconteceu algo crucial.



Como rastrear a verdade sob o mito

Cristo nasceu antes de Cristo, no ano 7 a.C. Nosso calendário romano-cristão está errado, já devíamos estar no ano 2001. Tampouco há evidência de que o Natal seja em 25 de dezembro, porque não se sabe em que mês Jesus nasceu. A data de dezembro foi fixada pela Igreja no ano 525 para coincidir com festas pagãs do Oriente e de Roma. E, de acordo com as pesquisas, Jesus não nasceu em Belém, na Judéia, mas em Nazaré, na Galiléia, norte de Israel (veja os detalhes na página 54). Para a maioria dos pesquisadores os reis magos, o presépio e a estrela de Belém são invenções dos evangelistas para identificar o nascimento de Jesus com a vinda do Messias, que já era anunciado no Velho Testamento. A expressão é profana mas vale: há muito marketing político nos evangelhos.

Os estudiosos (muitos deles, homens de fé cristã) sabem que os evangelhos oficiais da Igreja, de Marcos, Mateus, Lucas e João, dão mais testemunhos de fé do que da verdade histórica. Mais ainda: apresentam discrepâncias e contradições inconciliáveis. Para resolvê-las e ajustar o foco da ciência sobre o chamado Jesus histórico, as próprias instituições religiosas financiam estudos e mais estudos. Parece um paradoxo, mas o fato é que na era do fundamentalismo religioso, a fé precisa se basear em evidências científicas. Há 4 800 scholars pesquisando as Escrituras, só nos Estados Unidos. Há 80 000 livros sobre Jesus e 1 000 cursos universitários sobre ciência e religião, no mundo.

Em busca de novas fontes

Nos últimos 50 anos, descobertas arqueológicas reviraram o rumo das pesquisas várias vezes. Mas valeu a pena. Como resultado, a lingüística e a filologia se aprimoraram, admiravelmente. Hoje, os cientistas podem comparar textos antigos, analisar estilo, forma, mensagem e estabelecer pressupostos sobre a cultura da época, seu ambiente e sua idade. O mistério, entretanto, continua. O problema, incontornável, é que faltam fontes. Do nascimento de Jesus até seu batismo, na fase adulta, não há nada, nem nos Evangelhos. Não há nenhuma descoberta arqueológica associada diretamente à vida de Jesus. As historiografias grega e judaica, tão copiosas sobre outros vultos da Antigüidade, simplesmente ignoram Jesus Cristo. As fontes romanas são posteriores à sua morte. E muitas foram adulteradas pela propaganda religiosa (veja na página 50). É notável o contraste entre a importância de Jesus para a posteridade e sua insignificância nos registros da época.

A cultura do cristianismo

As maiores esperanças estão nas escavações arqueológicas. Em 1945, nas cavernas de Nag Hammadi, no Egito, encontrou-se uma biblioteca cristã do século IV, em língua copta, com vários Evangelhos Apócrifos, aqueles não incluídos no Novo Testamento. Dois anos mais tarde, nas cavernas de Qumran, em Israel, foram achados os Manuscritos do Mar Morto, a biblioteca de um convento da seita judaica dos essênios, com textos de 152 a.C. a 68 d.C., cuja decifração até hoje não foi concluída (veja na página 56).

Os Manuscritos do Mar Morto também ignoram Jesus, mas revelam a cultura sobre a qual o cristianismo se erigiu. Agora, em janeiro de 1996, mais quatro cavernas funerárias, dos séculos II e I a.C, foram descobertas, em Qumran, sem documentos. Mas quem sabe não surgirão outras?

Uma das maiores autoridades na história do cristianismo, o padre filólogo Emile Puech, da Escola Bíblica Arqueológica Francesa de Jerusalém, encarregada de decifrar os Manuscritos, admitiu à SUPER seu pessimismo: “Nosso conhecimento sobre Jesus provavelmente não vai mudar. Mas poderão surgir novas indicações filológicas, lingüísticas e históricas importantes sobre a Palestina e a jovem comunidade cristã do século I. Isso, sim, ajudará a conhecer melhor o Cristo real”.

Como proteger o mito da verdade

A tese é polêmica, mas a maioria dos pesquisadores está convencida de que os quatro evangelhos oficiais da Igreja do Novo Testamento – Marcos, Mateus, Lucas e João – não foram escritos por seus autores. São, muito provavelmente, compilações de mensagens anônimas ou atribuídas aos apóstolos, orais ou escritas, dos séculos I e II. Os nomes dos quatro evangelhistas apenas identificam conjuntos de ensinamentos (creditados a cada um deles) escritos e reescritos pelas comunidades, sucessivamente.

O evangelho de Marcos é o mais antigo dos quatro, escrito por volta do ano 70 d.C. O de Mateus é do ano 70 ou 80, o de Lucas do ano 80 ou 90 e o de João foi escrito depois dos 90. Os quatro contêm “material suficiente para levar fé ao coração das pessoas abertas, mas não para escrever uma biografia de Jesus”, segundo o teólogo Luke Johnson, autor de The Real Jesus.

A grande quantidade de textos era um problema para a Igreja que estava nascendo. Havia muitas comunidades, ritos e evangelhos diluindo a doutrina e favorecendo o aparecimento de dissidências e heresias. Por isso, aos poucos, tornou-se necessário escolher alguns e canonizá-los, tornando-os santos. Muitos ficaram de fora. Há mais de sessenta Evangelhos Apócrifos, como o de Tomé, de Pedro, Felipe, Tiago, dos Hebreus, dos Nazarenos, dos Doze, dos Setenta etc, que não entraram no Novo Testamento. Têm enorme valor para a ciência.

O primeiro concílio

A canonização dos textos se confunde com a consolidação da Igreja. No ano 311, o imperador romano Constantino se converteu ao cristianismo e a Igreja, antes perseguida, ganhou o apoio do Estado. O próprio Constantino organizou o primeiro concílio ecumênico, na cidade bizantina de Nicéia (hoje, território turco), no ano 325, pagando as despesas de viagem de 318 bispos. Em meio a discussões acaloradas, várias vezes apartadas pelo imperador e seus soldados, foram estabelecidos o primado da Igreja Romana sobre a cristandade, o dia da Páscoa e importantes dogmas doutrinários. A partir daquele concílio, as Escrituras cristãs começaram a ser oficializadas.

Foi o bispo de Alexandria, Atanásio, ainda no século IV, quem escolheu os 27 textos do Novo Testamento: os evangelhos de Marcos, Mateus, Lucas e João, os Atos dos Apóstolos, o Livro das Revelações e mais 21 Cartas.

Tudo isso foi escrito em grego, que era língua culta do Oriente Próximo desde a expansão helenizante de Alexandre Magno (356-323 a.C.). A propósito, Cristo é uma palavra grega (quer dizer “o ungido”) e a primeira capital mundial da cristandade não foi Roma, mas a grega Constantinopla. Até o século IV, a missa, em Roma, era celebrada em grego. Os textos do Novo Testamento popularizam-se com a tradução para o latim feita por São Jerônimo, na Palestina, no século V.

Durante séculos, os monges copistas reproduziram esses textos a mão, às vezes reelaborando-os segundo as conveniências da doutrina. Alteraram não só o Novo, como também o Velho Testamento. Partes do Gênesis teriam sido criadas por teólogos, entre eles Santo Agostinho (354-430). “O conceito de Pecado Original, derivado da desobediência de Adão e Eva como princípio da história pecaminosa da raça humana, não existe no Velho Testamento judaico”, observa o teólogo Paulo Augusto de Souza Nogueira, professor do Instituto Metodista de Ensino Superior. O assunto é controverso, é claro. O historiador e ex-padre, Augustin Wernt, do Departamento de História da USP, está entre os que não aceitam “a consistência científica dessa hipótese”.

A história falsificada

Outros textos clássicos também foram adulterados. No importante Antiguidades Judaicas, que fornece informações importantes sobre Jesus e o cristinianismo, o historiador Flávio Josefo (37-100), lá pelas tantas, afirma que Jesus “fazia milagres” e que “apareceu, três dias depois da sua morte, de novo vivo”, afirmação pouco crível para um ex-judeu feito cidadão romano. “Claro que esso trecho foi distorcido”, explica Maria Luiza Corassim, professora de História Antiga na Universidade de São Paulo. “Josefo não podia acreditar que Jesus fosse o Messias. Isso é coisa dos monges copistas. Do século II ao século XV as únicas cópias existentes dos livros estavam nos conventos. Eles agregavam o que queriam”.

Agora, boa parte do trabalho dos pesquisadores é separar o que é verdade de fato, sobre Jesus e sua época, e o que era propaganda.

A Judéia antes e depois de Cristo

Israel conquistou a independência no ano 129 a.C. vencendo os monarcas selêucidas, que reinavam na Palestina. Os judeus macabeus, que lideraram a revolta, fundaram a dinastia Asmoneu. Mas a rivalidade entre as seitas judaicas acabou provocando uma guerra civil (103-76 a.C.) que opôs saduceus – a classa alta, influenciada pelo helenismo, aliada aos asmoneus e aos sacerdotes do Templo de Jerusalém – aos fariseus anti-helenizantes, adeptos de uma interpretação das Escrituras que reconhecia a nova classe de escribas religiosos – os rabinos.

Mais tarde, no ano 63 a.C., Roma invadiu a Palestina conflagrada pelo sectarismo religioso. O general Pompeu ocupou o Templo e transformou a Judéia em província romana. Em 48 a.C., os romanos nomearam Antipater governador da Judéia e, em 31 a.C., depois de debelarem uma tentativa da dinastia Asmoneu de voltar ao poder, coroaram governador Herodes Antipas (filho de Antipater).

Herodes era um monarca detestado. Casou-se com uma princesa asmonéia mas a permanente paranóia de uma restauração real judaica induziu-o a assassiná-la. Além dela, Herodes matou também quatro filhos, a sogra e o cunhado. Também insultou a religiosidade dos judeus construindo templos pagãos e um hipódromo para lutas de gladidores em plena Jerusalém. Mas deixou obras importantes, como o porto de Cesaréia, a fortaleza de Massada e a restauração do Templo, cujo muro ocidental, o Muro das Lamentações, continua de pé até hoje.

Jesus nasceu sob o governo de Herodes (Veja na página 54), ano em que houve 2 000 crucificações na Judéia. Na época, os judeus estavam divididos em quatro seitas. Os saduceus, fortemente influenciados pela cultura helenista, cujos sacerdotes dominavam o Templo, eram a elite. Os fariseus eram populistas: propunham o judaísmo orientado pelos rabinos do povo. Os austeros essênios, renunciantes e eremitas, preferiam o isolamento. Por fim, os radicais zelotes, pregavam a violência e a revolta contra Roma. Com Cristo, surgiria mais uma seita, a dos nazarenos.

O fim do mundo

Havia um grande anseio apocalíptico, na Judéia, no século I. Esperava-se ardentemente a vinda do Messias, aquele destinado a libertar Israel dos romanos. Com o Messias, viria o fim do mundo, o reinado de Deus na Terra e uma nova era para o povo escolhido. Profetas maltrapilhos anunciando o fim dos tempos e pregando a salvação era o que não faltava. As seitas se confrontavam no Templo e, fora dele, os zelotes organizavam atentados contra os romanos, brigavam entre si e com as outras seitas, e planejavam a revolta liderada pelo Rei Messias.

O plano dos zelotes demoraria a se consumar. No ano 6, os romanos assumiram o governo direto da província através de prefeitos como Pôncio Pilatos (26 a 36) – que mandou crucificar Cristo no ano 30. Em 37, houve uma nova provocação: o imperador Calígula mandou levantar sua estátua no Templo (que não chegou a ser concluída). Só em 64, os zelotes deflagaram a rebelião. O general Vespasiano veio da Bretanha e acabou com o levante. Na véspera do ataque a Jerusalém, voltou para Roma para assumir o trono e passou a tarefa ao filho, Tito. Em 28 de agosto de 70, a cidade foi arrasada, o Templo, destruído e milhares de judeus, escravizados.

Mesmo assim, a agitação religiosa não parou. Em 73, 960 judeus suicidaram-se na fortaleza de Massada para não caírem prisioneiros dos romanos. Em 114, as comunidades judias de Chipre, Alexandria e Cirene revoltaram-se e foram destruídas. Em 132, um novo auto-proclamado messias, Shimon Bar Kosib, que mudou o nome para Bar Kochva, Filho da Estrela, liderou outra revolta, de três anos. Os romanos mandaram o general Júlio Severo, arrasaram 1 000 povoados e mataram centenas de milhares. Em 135, o imperador Adriano mandou passar o rastelo em Jerusalém.

O desastre da segunda revolta acabou com a influência dos zelotes e consagrou a autoridade dos rabinos fariseus. Em 138, com o abrandamento da dominação pelo imperador Antonio Pio, o judaísmo rabínico expandiu-se. Mas, a essa altura, a popularidade do cristianismo era muito maior.

A paixão sem paixão

Cristo só nasceu no dia 25 de dezembro por obra do papa João I, que decretou a data do Natal no ano de 525. Mudava ali o calendário cristão. O monge Dionisio Exiguus, incumbido de determinar o ano zero, errou nos cálculos. Segundo Lucas e Mateus, Jesus nasceu “perto do fim do reino de Herodes”. Problema: Herodes morreu em 4 a.C. Hoje, a tese mais aceita é a de que Jesus tenha nascido no ano 7 a.C., um pouco antes da morte de Herodes. Isso mesmo: Cristo nasceu antes de Cristo.

O outro senão é o local. Em Mateus e em Lucas, é a gruta de Belém. Para Mateus, a família de José foge, depois, para o Egito, escapando ao massacre das crianças promovido por Herodes, e vai para Nazaré. Para Lucas, a anunciação do nascimento, pelo anjo à Virgem, é feita em Nazaré e, de lá, a família vai para Belém, obrigada pelo “censo ordenado pelo imperador César Augusto quando Quirino era governador da Síria”.

Entretanto, os registros romanos mostram que Quirino governou a Síria no ano 6 d.C. Os censos tampouco exigiam deslocamento para o local de origem familiar (José era de Belém), já que seu propósito era cobrar impostos. “É um pouco triste ter de dizer isso, porque o nascimento na gruta é uma história cativante, mas a viagem de ida e volta a Nazaré para o censo é pura ficção, criação da imaginação de Lucas”, escreveu o padre John Dominic Crossan, professor de Estudos Bílblicos na Universidade de DePaul, de Chicago, em seu livro O Jesus Histórico. Belém aparece como a terra natal porque era a cidade do rei Davi. “Conforme as profecias das Escrituras Hebraicas, o messias deveria nascer em Belém”. Hoje é consenso: Jesus nasceu em Nazaré.

Um camponês rústico

Comprovadamente, ele falava aramaico, língua corrente na Palestina, e um pouco de hebreu, aprendido na sinagoga e na Torá, a bíblia judaica. Era um camponês rústico das montanhas, que usava metáforas ligadas à agricultura, como o a “beleza dos lírios do campo” e a separação “do joio do trigo”, e evitava pregar em cidades grandes. Em sua aldeia de 1 600 habitantes o analfabetismo era regra, não exceção.

Jesus era mesmo solteiro, o que é extraordinário, num cultura judaico-camponesa que valoriza o casamento e a família. “O celibato como estilo de vida para o judeu religoso comum, e em especial para um mestre ou rabino, seria algo impensável no tempo de Jesus”, esclarece o padre John Meier, professor de Novo Testamento na Universidade Católica da América, em Washington, em Um Judeu Marginal. “Ele deve tê-lo interpretado como o resultado de sua exaustiva missão profética para reunir o dividido e pecador povo de Deus.”

O curador dos aflitos

Durante dois anos, o celibatário pregou na Galiléia, na Judéia e em Jerusalém. Proclamava-se o messias. Aos olhos das seitas judaicas, blasfemava. Ao todo, no Novo Testamento, fez 31 milagres, dos quais 17 curas e 6 exorcismos. Na tradicão judaica, os homens ficavam doentes porque pecavam e a cura era um monopólio divino. O que é praticamente consenso entre os pesquisadores é que Cristo atuava em curas por conta própria, indiferente aos poderes religiosos constituídos no Templo de Jerusalém. Sempre desafiando.

Os desafios se agravaram na festa da Páscoa do ano 30 quando, invocando deliberadamente a profecia do Livro de Zacarias sobre a chegada do Rei Messias – “Aí vem o teu Rei, justo e salvador, montado num burrinho.” –, Jesus entrou em Jerusalém montado num jumento. “Estava realizando a profecia de Zacarias, sugerindo que o reinado messiânico estava prestes a ser revelado ao povo”, explica outro especialista, o escritor A. N. Wilson, autor de Jesus, uma Biografia. Saudado pelo povo que abanava ramos, invadiu o Templo e expulsou fariseus e saduceus. A ofensa final.

Caifás, o Sumo Sacerdote, ordenou a prisão. Na quinta-feita à noite, já sentindo o cerco, os apóstolos celebraram a Última Ceia. A captura aconteceu no jardim de Getsêmane. Levado para o Sinédrio, o Conselho dos Sacerdotes do Templo, o prisioneiro reafirmou sua missão divina.

Na manhã de sexta-feira, no pretório, a residência do procurador Pôncio Pilatos, na presença de Caifás, foi condenado. A Sexta-Feira da Paixão surgiu no dia 7 de abril de 30. Jesus foi crucificado no monte Gólgota. Tinha 36 anos.

As origens lingüísticas da fé

Falta pouco para terminar a tradução dos Manuscritos do Mar Morto. A maior parte dos 800 documentos encontrados entre 1947 e 1956, em 11 cavernas perto das ruínas do convento essênio de Qumran, já foram publicados. Faltam alguns papiros da gruta 11 e a maioria da gruta 4, que constituem 15 000 fragmentos, alguns menores que uma unha. Tudo deve ser recomposto e montado. Por isso a tradução demora. O trabalho é de ourives.

Os manuscritos são as mais antigas cópias do Velho Testamento que existem. Temendo um ataque romano, os essênios esconderam os textos nas cavernas, envoltos em panos de linho e enterrados dentro de vasos. O mais antigo data de 152 a.C, o mais recente, do ano 68. São uma preciosidade.

Décadas de tradução lenta e sigilosa provocaram uma crise acadêmica. Temeu-se que o trabalho estivesse sendo protelada por motivos religiosos. Em 1991, a bibioteca americana Huntington, que fora autorizada pelo Estado de Israel a fotografar os manuscritos para prevenir a eventual destruição dos originais, decidiu, unilateralmente, abrir acesso às fotos para os pesquisadores credenciados . Toda interdição, mesmo sobre os fragmentos não traduzidos, foi então levantada.

A cultura religiosa da Judéia

Debelada a paranóia, formou-se uma equipe para concluir a tarefa: os cientistas Emmanuel Tov, da Universidade de Tel Aviv, Eugène Ulrich, da Universidade de Notre Dame (Estados Unidos), e pelo padre-filólogo Emile Puech, da Escola Bíblica Arqueológica Francesa, a instituição encarregada de coordenar a pesquisa. Hoje, eles sabem que os essênios pregavam idéias e práticas que os cristãos incorporaram, como o batismo na água, a idealização do Messias e a oposição à aristocracia sacerdotal do Templo. Mas é tudo. Não há nada sobre Jesus. Jesus nunca foi essênio.

“Jesus é um pouco a imagem do mundo onde nasceu” – diz Puech. “Mas um pouco, apenas. Porque o mundo essênio é um mundo fechado e o de Jesus é aberto. Em Qumran, as leis são exclusivas, não se pode falar com um estrangeiro ou com judeu impuro. Mas Jesus dirige-se a todo mundo”. Para o cientista, a descoberta foi fundamental: “Com os Manuscritos reaprendemos a ler o Antigo e o Novo Testamento. Jesus, ele mesmo, e suas opiniões sobre temas como pureza, monogamia e divórcio, ficou mais compreensível. Os textos evangélicos encontram um fundo histórico, um país, um território”.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

DOIS MIL ERROS...

De acordo com os estudos efetuado ao longo de anos, concluímos que a Bíblia contém mais de duas mil contradições explícitas ou implícitas. Esta lista é somente uma pequena seleção. O grande problema dos que se dizem cristãos é que nunca LÊEM de fato o tal livro. São pessoas preguiçosas, que preferem ficar sentadas ouvindo o que os pastores, padres e outros "expertos" dizem. Mas nada melhor do que ler, investigar, comparar e depois concluir que a Bíblia nunca foi sagrada. Não é a Palavra de Deus, nem tem qualquer inspiração divina. Mas é tão somente uma coletânea de livros mal escritos, mal revisados, emendados, falsificados, deturpados e finalmente distribuído aos milhões para espalhar uma religião que se pulverizou aos milhares e que enriquece a uns poucos: seus líderes. Vide o Papa que tem uma cidade - o Vaticano - só para si e seus asceclas. No Brasil o império de Edir Macedo e tantos outros. Confira se tiver coragem ou vá orar para Jesus me converter. Duvido que ele esteja preocupado comigo. Ele deve estar cuidando de ajudar Edir Macedo a ficar mais e mais rico e os pobres coitados dos membros das igrejas, mais e mais pobres - esperando após a morte, a riqueza lá do céu. Grande consolo.


A Bíblia nos fala que toda a escritura foi inspirada por Deus (II Timóteo 3:16).
Mas em alguns trechos é negada a inspiração divina (I Coríntios 7:6;5:12) (II Coríntios 11:17).

Os Gigantes existiam antes da inundação (Gênesis 6:4).
Somente Noé, sua família, e os animais da Arca sobreviveram à inundação (Gênesis 7:23).
Mesmo depois da Inundação os gigantes continuaram existindo (Números 13:33).

Deus diz para Noé que tudo o que se move e tem vida servirá de alimento para ele, e também toda a vegetação. Só não poderá comer da carne ainda com vida, ou seja, com sangue (Gênesis 9:3-4).
Deus diz que nem todos os animais podem ser consumidos (Deuteronômio 14:7-20).

Toda a terra tinha uma só língua e as mesmas palavras, até que Deus criou vários idiomas diferentes, fazendo com que ninguém entendesse um ao outro (Gênesis 11:1,6-9).
Anterior a isto, a Bíblia fala de diversas nações, cada um com sua própria língua (Gênesis 10:5).

Deus admitiu que Ele é a causa da surdez e da cegueira (Êxodo 4:11).
Contudo, Deus não aflige os homens por vontade própria (Lamentações 3:33).

Deus envia Moisés para o Egito resgatar os filhos de Israel (Êxodo 3:10. 4:19-23).
No caminho, Deus ameaçou Moisés de morte. Não proveu de explicação (Êxodo 4:24-26).

Deus mata todos os animais dos egípcios com uma forte pestilência. Nenhum sobreviveu a pestilência (Êxodo 9:3-6).
Deus mata todos os animais dos egípcios com uma chuva de granizo (Mas eles já não haviam morrido com a pestilência?) (Êxodo 9:19-21,25).

Deus não foi conhecido por Abraão, Isaac e Jacó pelo nome de Javé (Êxodo 6:2-3).
O nome do Senhor já era conhecido (Gênesis 4:26).

Deus proibe que seja feito a escultura de qualquer ser (Êxodo 20:4).
Deus ordenou a fabricação de estátuas de ouro (Êxodo 25:18).

Proibição do assassinato (Êxodo 20:13).
Deus manda Moisés matar todos os homens de Madiã (Números 31:7).

Proibição do roubo (Êxodo 20:15).
Deus manda roubar os egípcios (Êxodo 3:21-22).

Proibição da mentira (Êxodo 20:16)
Deus permite a mentira (I Reis 22:22)

Você tem que julgar o próximo com justiça (Leviticos 19:15).
Não julgue ninguém para não ser julgado (Mateus 7:1).

Deus jamais se arrepende (I Samuel 15:29).
Deus se arrepende (Gênese 6:6) (Êxodo 32:14) (I Samuel 15:11,35) (Jonas 3:10).

Deus não pode mentir (Números 23:19).
Deus deliberadamente enviou um "espírito" mentiroso (I Reis 22:20-30) (II Crônicas 18:19-22).
Deus faz pessoas acreditarem em mentiras (II Tessalonicenses 2:11-12).
O Senhor engana os profetas (Ezequiel 14:9).

Aarão morreu no monte Hor. Imediatamente depois disso, os israelitas foram para Salmona e Finon (Números 33:38).
Aarão morreu em Mosera. Depois disso, os isralelitas foram para Gadgad e Jetebata (Deuteronômio 10:6-7).
Deus diz a Moisés que Aarão morreu no monte Hor (Deuteronômio 32:50).

Nós temos que amar Deus (Deuteronômio 6:5) (Mateus 22:37).
Nós temos que temer Deus (Deuteronômio 6:13) (I Pedro 2:17).

Deus escreveu nas tábuas as dez palavras da aliança (Deuteronômio 10:1-2,4).
Deus ditou e Moisés escreveu (Êxodo 34:27-28).

Josué queimou a cidade de Hai e reduziu-a a um monte de ruínas para sempre (Josué 8:28).
Hai ainda existe como uma cidade (Neemias 7:32).

Josué destruiu totalmente os habitantes de Dabir (Josué 10:38-39).
Os habitantes de Dabir ainda existem (Josué 15:15).

Saul destruiu completamente os amalecitas (I Samuel 15:7-8,20).
David destruiu completamente os amalecitas (I Samuel 27:8-9).
Finalmente os amalecitas são mortos (I Crônicas 4:42-43).

Isaí teve sete filhos além de seu mais jovem, David (I Samuel 16:10.11).
David foi o sétimo filho (I Crônicas 2:15).

Saul tentou consultar o Senhor (I Samuel 28:6).
Saul nunca fez tal coisa (I Crônicas 10:13-14).

Saul cometeu suicídio (I Samuel 31:4-6) (I Crônicas 10:4-5).
Saul foi morto por um amalecita (II Samuel 1:8-10).
Saul foi morto pelos filisteus (II Samuel 21:12).

Davi tomou 1.700 cavaleiros de Adadezer (II Samuel 8:4).
Davi tomou 7.000 cavaleiros de Adadezer (I Crônicas 18:4).

Davi matou aos arameus 700 parelhas de cavalos e 40.000 cavaleiros (II Samuel 10:18).
Davi matou aos arameus 7.000 cavalos e 40.000 empregados (I Crônicas 19:18).

Israel dispõe de 800.000 homens aptos para manejar espadas, enquanto que Judá dispõe de 500.000 homens (II Samuel 24:9).
Israel dispõe de 1.100.000 homens aptos para manejar espadas, enquanto que Judá dispõe de 470.000 homens (I Crônicas 21:5).

Satã provocou Davi a fazer um censo de Israel (I Crônicas 21:1).
Deus sugeriu Davi a fazer um censo de Israel (II Samuel 24:1).

Davi pagou 50 siclos de prata por gados e pelo terreno (II Samuel 24:24).
Davi pagou 600 siclos de ouro pelo mesmo terreno (I Crônicas 21:25).

Rei Josias foi morto em Magedo. Seus servos o levam morto para Jerusalém (II Reis 23:29-30).
Rei Josias foi ferido em Magedo e pediu para seus servos o levarem para Jerusalém, onde veio a falecer (II Reis 23:29-30).

Foram levados 5 homens dentre os mais íntimos do rei (II Reis 25:19-20).
Foram levados 7 homens dentre os mais íntimos do rei (Jeremias 52:25-26).

São citados os nomes de 10 pessoas que vieram com Zorobabel (Esdras 2:2)
São citados os nomes de 11 pessoas que vieram com Zorobabel (Neemias 7:7)

(Esdras 2:3 & Neemias 7:8) Estas passagens pretendem mostrar a quantidade de pessoas que voltaram do cativeiro babilônico. Compare o número para cada família: 14 deles discordam.

A terra vai durar para sempre (Salmos 104:5) (Eclesiastes 1:4).
A terra perecerá (II Pedro 3:10) (Hebreus 1:10-11).

Deus fala a respeito de sacrifícios com os filhos de Israel libertos do egito (Levítico 1:1-9).
Deus nega que houvesse dito algo sobre sacrifícios naquela ocasião (Jeremias 7:22).

O filho não deve ser castigado pelo erro do pai, ou vice-versa (Deuteronômio 24:16) (Ezequiel 18:20) (II Crônicas 25:4).
Deus vinga a crueldade dos pais nos filhos até a quarta geração (Êxodo 20:5) (Deuteronômio 5:9).
Todos os homens são culpados pelo pecado de Adão. A culpa passou de pai para filhos por diversas gerações (Romanos 5:12).

Jesus foi filho de José, que o foi de Jacob (Mateus 1:16).
Jesus foi filho de José, que o foi de Heli (Lucas 3:23).

O pai de Salathiel foi Jeconias (Mateus 1:12).
O pai de Salathiel foi Neri (Lucas 3:27)

Abiud é filho de Zorobabel (Mateus 1:13).
Resa é filho de Zorobabel (Lucas 3:27).
São citados os nomes de todos os filhos de Zorobabel, mas nem Resa e nem Abiud estão entre eles (I Crônicas 3:19-20).

Jorão era o pai de Ozias que era o pai de Joathão (Mateus 1:8-9).
Jorão era o pai de Occozias, do qual nasceu Joás, que gerou Amazias, que foi pai de Azarias que, finalmente, gerou Joathão (I Crônicas 3:11-12).

Josias era o pai de Jeconias (Mateus 1:11).
Josias era o avô de Jeconias (I Crônicas 3:15-16).

Zorobabel era filho de Salathiel (Mateus 1:12) (Lucas 3:27).
Zorobabel era filho de Fadaia. Salathiel era tio dele (I Crônicas 3:17-19).

Sale era filho de Cainan, neto de Arfaxad e bisneto de Sem (Lucas 3:35-36).
Sale era filho de Arfaxad e neto de Sem (Gênese 11:11-12).

Ninguém jamais viu a Deus (João 1:18, 6:46) (I João 4:12).
Jacob viu Deus cara a cara (Gênesis 32:30).
Moisés e os anciões de Israel viram Deus (Êxodo 24:9-11).
Deus falou com Moisés cara a cara (Êxodo 33:11) (Deuteronômio 34:10).
Ezequiel viu Deus em uma visão (Ezequiel 1:27-28).

Jesus curou um leproso depois de visitar a casa de Pedro e Simão (Marcos 1:29,40-42).
Jesus curou o leproso antes de visitar a casa de Pedro e Simão (Mateus 8:2-3,14).

O Diabo levou Jesus primeiro ao topo do templo e depois para um lugar alto para ver todos os reinos do mundo (Mateus 4:5-8).
O Diabo levou Jesus primeiro para o lugar alto e depois para o topo do templo (Lucas 4:5-9).

Quem crê no filho de Deus tem vida eterna (João 3:36).
Quem ama a Deus e ao seu próximo tem vida eterna (Lucas 10:25-28).
Quem guarda os 10 mandamentos tem vida eterna (Mateus 19:16-17).

O sermão conteve 9 beatitudes (Mateus 5:3-11).
O sermão conteve 4 beatitudes (Lucas 6:20-22).

Jesus adquiriu Mateus como discípulo depois de acalmar a tempestade (Mateus 8:26).
Jesus adquiriu Mateus(Levi) como discípulo antes de ter acalmado a tempestade (Marcos 2:14, 4:39)
Obs: O contexto identifica Levi como outro nome para Mateus. Compare [Mateus 9:9-17] com [Marcos 2:14-22] e com [Lucas 5:27-39].

O centurião se aproximou de Jesus e pediu ajuda para um criado doente (Mateus 8:5-7).
O centurião não se aproximou de Jesus. Ele enviou amigos e os anciões dos judeus (Lucas 7:2-3,6-7).

Jairo pediu a Jesus que ajudasse a sua filha, que estava morrendo (Lucas 8:41-42).
Ele pediu para que Jesus salvasse a filha dele que já havia morrido (Mateus 9:18).

Jesus disse aos seus discípulos que deveriam andar calçados com sandálias (Marcos 6:8).
Jesus lhes disse que não deveriam andar descalços (Mateus 10:10).

Deus confiou o julgamento a Jesus (João 5:22) (João 5:27,30 8:26) (II Coríntios 5:10) (Atos 10:42).
Jesus, porém, disse que não julga ninguém (João 8:15,12:47).
Os santos hão de julgar o mundo (I Coríntios 6:2).

A transfiguração de Jesus ocorreu 6 dias após a sua profecia (Mateus 17:1-2).
A transfiguração ocorreu 8 dias após (Lucas 9:28-29).

A mãe de Tiago e João pediu a Jesus para que eles se assentassem ao seu lado no reino (Mateus 20:20-21).
Tiago e João fizeram o pedido, ao invés de sua mãe (Marcos 10:35-37).

Ao sair de Jericó, Jesus se encontrou com dois homens cegos (Mateus 20:29-30).
Ao sair de Jericó, Jesus se encontrou com somente um homem cego (Marcos 10:46-47).

Dois dos discípulos levaram uma jumenta e um jumentinho para Jesus da aldeia de Bethfagé (Mateus 21:2-7).
Eles levaram somente um jumentinho (Marcos 11:2-7).

Jesus amaldiçoou a árvore de figo depois de ter deixado o templo (Mateus 21:17-19).
Ele amaldiçoou a árvore antes de ter entrado no templo (Marcos 11:14-15,20)

Um dia após Jesus ter amaldiçoado a figueira, os discípulos notaram que ela havia secado (Marcos 11:14-15,20)
A figueira secou imediatamente após a maldição ser posta (Mateus 21:19).

Jesus disse que Zacarias era filho de Baraquias (Mateus 23:35).
Zacarias era filho de Joiada (II Crônicas 24:20-22).

Jesus manda amarmos uns aos outros (João 13:34-35).
Você não pode ser um discípulo de Jesus a menos que já tenha aborrecido seus pais, seus irmãos, seus filhos ou sua esposa (Lucas 14:26).

Vestiram Jesus com um manto carmesim (Mateus 27:28).
Vestiram Jesus com um manto púrpura (Marcos 25:17) (João 19:2).

Após Pedro ter negado Jesus, o galo cantou pela segunda vez (Marcos 14:30,57-72).
O galo só cantou uma vez (Lucas 22:34,60-61) (Mateus 26:34,69-74).



Profecias falhadas

Obs: As profecias serão mais bem entendidas se houver o devido acompanhamento das passagens bíblicas citadas.


Atos 18:9-10 Numa visão, Jesus garantiu à Paulo que ninguém ousaria fazer-lhe mal, enquanto ele continuasse pregando. Atos 21:20 uma multidão atacou Paulo; 23:2 os ajudantes do sumo sacerdote bateram nele; 24:27 Paulo foi aprisionado; 27:41-43 o navio onde ele estava naufragou.

Gênesis 15:18 Deus prometeu a Abrão (Abraão) que seus descendentes, os judeus, receberiam toda a terra desde o Rio do Egito (o Nilo) até o Rio Eufrates.
Josué 1:3-4 O território israelita se estenderá até o rio Eufrates.
Mas o território israelita nunca se estendeu até o Eufrates e é muito duvidoso que (dado as condições político-diplomáticas da atualidade) ele se estenda até mesmo para o Nilo.

Gênesis 17:3-8 Deus dá todo o país de Canaã para Abraão e seus descendentes, para habitarem-no para sempre. (Veja também: Gênesis 13:15, Êxodo 32:13) Canaã era a terra a oeste do Rio Jordão e o Mar Morto, entre essas águas e o Mediterrâneo, a região mais tarde chamada Palestina. Por um problema histórico, os Judeus não receberam toda Canaã para uma possessão perpétua. Revoltas dos Judeus contra Roma em 132-135 D.C. levaram ao seu dispersamento pelo mundo. Por 18 séculos turcos, persas e árabes ocuparam a Palestina. Os Judeus começaram a retornar em número significativo apenas em 1921, um pouco antes da criação do moderno estado de Israel em 1948.

Veja Atos 7:5 e Hebreus 11:13, que admitem que a promessa ou profecia de Deus, neste caso, falhou.

Salmos 89:3-4 Deus prometeu a Davi que sua linhagem real e seu trono durariam "de geração em geração".
Salmos 89:35-37 Novamente Deus promete que a descendência de Davi será perpétua. Seu trono durará para sempre, como o sol e a lua.
Entretanto, depois de Zedekiah não houve rei Davidiano por 450 anos. A linhagem real foi finalmente restaurada com Aristobolus, da dinastia Hasmoneana, mas ela também acabou. De acordo com uma profecia do Novo Testamento, Jesus receberá o trono de Davi e reinará para sempre (Lucas 1:32-33), mas mesmo assim a linhagem real foi interrompida e a profecia falhou.

Isaías 17:1 A profecia da cidade de Damasco. Ela se tornará "um montão de ruínas". Mas Damasco, a capital da Síria, uma das cidades mais antigas do mundo, prospera hoje em dia. Ela tem sido continuamente habitada desde sua fundação. Nunca foi um montão de ruínas.

Isaías 34:8-10 Uma profecia que a terra de Edom (que fica entre o Mar Morto e o Golfo de Ácaba) se tornará "pez ardente". "As suas torrentes se converterão em pez, o pó do seu chão, em enxofre; a sua terra ficará reduzida a pez ardente, que não se apagará noite e dia; a sua fumaça subirá para sempre; de geração em geração subsistirá a ruína; pelos séculos dos séculos não haverá que passe por ela". Mas isso nunca aconteceu e pessoas continuam passando através de Edom até os dias de hoje.

Jeremias 9:11 Uma profecia que Jerusalém e as cidades de Judá se tornarão um monte de pedras, uma morada de chacais, desoladas, sem habitantes. Nem Jerusalém nem Judá alguma vez estiveram desoladas e sem habitantes em algum período (nem durante a dispersão dos Judeus) e o Novo Testamento prediz que Jerusalém será uma cidade eterna.

Jeremias 42:17 Todos os Judeus que retornarem para viver no Egito, lá morrerão pela espada, pela fome e pela peste. Ninguém sobreviverá. Mas muitos Judeus viveram no Egito pacificamente. Muitos vivem lá até hoje. Inclusive em Alexandria os Judeus estabeleceram um grande centro cultural no primeiro século D.C..

Jeremias 49:33 Hazor, uma antiga cidade de Israel, se tornará um abrigo de chacais (ou dragões). Um deserto para sempre. Ninguém viverá mais ali, homem algum habitará nela. Mas as pessoas jamais pararam de viver na cidade de Hazor, e continuam a viver lá até hoje.

Jeremias 51:24-26; 28-31; 40; 53-55; 58 Realces de uma longa profecia sobre o violento desaparecimento da Babilônia e todos os habitantes da Babilônia ou Caldéia. Muitos inimigos a atacarão: os muros da Babilônia serão derrubados, suas portas serão abrasadas pelo fogo: ela será um monte de chamas, uma desolação perpétua.
Isaías 14:23 Outra profecia da destruição da Babilônia. Ela se tornará morada de ouriços e um pântano. Será varrida com a vassoura do extermínio. Apologistas clamam que a pretensa realização desta profecia prova a veracidade literal da Bíblia. Entretanto a história mostra que a permanente e violenta destruição da Babilônia nunca ocorreu. O contexto da destruição profetizada indica que isto seria uma punição pelo domínio babilônico sobre os Israelitas, de 586 a 538 A.C.. Mas quando Babilônia finalmente morreu, foi pacificamente, não por um processo violento, no segundo século D.C., quando seus últimos habitantes a abandonaram, muito tempo depois que os cidadãos ainda poderiam ser considerados responsáveis pelo antigo tratamento que Babilônia deu à Israel.
Muitos inimigos marcharam contra Babilônia durante sua história, e de tempos em tempos um inimigo capturaria, ocuparia ou causaria algum dano, como ocorreu com a maioria das outras grandes cidades do período. Mas nunca houve um holocausto com danos permanentes. Em 538 A.C., por exemplo, os Persas conquistaram Babilônia. A cidade mais tarde se revoltou, então os Persas capturaram-na novamente, destruindo os muros da cidade no processo. Mas os muros foram reconstruídos e a cidade sofreu pouco dano. Em 330 A.C. Alexandre O Grande capturou Babilônia. A maioria dos seus habitantes se mudaram para a nova cidade de Selucia. Doravante, Judeus habitaram a cidade até o segundo século D.C., quando ela foi pacificamente abandonada. Babilônia é até mencionada no Novo Testamento (I Pedro 1:1; 5:13)

Ezequiel 26:3-4; 7-12; 27:32; 36; 28:19 A profecia da queda de Tiro. Rei Nabucodonosor da Babilônia virá com um exército, destruirá as muralhas e as torres, calcará todas as ruas com as patas de seus cavalos, matará todo o povo e lançará ao mar os escombros. Tiro terá um fim terrível e "nunca mais voltará a existir, para sempre". Apesar da profecia, e a despeito de muito esforço, Babilônia falhou em capturar e destruir Tiro. (A Bíblia admite, de fato, que o esforço falhou - então Deus deu o Egito para Nabucodonosor como compensação! Veja Ezequiel 29:18-19).
A conquista de Tiro foi um feito reservado para Alexandre O Grande, 240 anos depois. Novamente, apesar de toda profecia, Tiro foi reconstruída e o Novo Testamento até a menciona (Veja Lucas 10:13; Marcos 7:24, 31). Hoje em dia, Tiro (Sur) tem mais de 10.000 habitantes.

Ezequiel 29:9-12 Egito será uma desolação e uma ruína e nenhum homem ou animal passará por ele. Ficará desabitado por quarenta anos. Os egípcios serão dispersados entre as nações. Nada disto ocorreu e a história mostra que o Egito têm sido continuamente habitado desde os dias da profecia.

Ezequiel 29:15 Egito será diminuído e nunca mais dominará outras nações. Entretanto em 1820 o Egito conquistou e dominou o Sudão. E desde a década de 60 têm sido uma potência econômico-militar naquela região.

Ezequiel 30:4-16, 22-26 Rei Nabucodonosor destruirá as multidões do Egito. Etiópia, Líbia e "populações mistas", cairão com eles à espada. Os rios se tornarão secos, os egípcios serão espalhados por entre os povos e dispersados por entre as nações. Nunca mais haverá príncipe no Egito. Historicamente isto nunca ocorreu. Egípcios ainda vivem no Egito (a República Árabe do Egito): eles nunca foram espalhados ou dispersados. Nabucodonosor nunca destruiu o Egito ou conquistou a Etiópia, Libia ou Lídia. Príncipes continuaram a governar o Egito muito tempo depois da morte de Nabucodonosor. Os rios do Egito jamais secaram.

Miquéias 7:13 Sofonias 1:2-3, 18 Deus destruirá tudo sobre a Terra. Homens e gado, aves do céu e os peixes do mar. Toda a Terra será devorada, por causa dos atos perversos de seus habitantes. Naturalmente isto nunca ocorreu. E sob a luz das promessas do Novo Testamento, jamais ocorrerá!

Mateus 24:3-35; Marcos 13:24-30; Lucas 21:27-32 Jesus faz uma extensiva e detalhada descrição do fim do mundo e de sua segunda chegada. Tudo isto ocorrerá antes da passagem da presente geração. Alguns apologistas defendem estas passagens com a observação que a palavra "geração" poderia também ser traduzida como "raça". Mas Deus prometeu a Abraão que a raça judaica teria a Palestina para sempre. Logo não se pode negar uma parte da Bíblia para defender outra.

João 5:25 Muito específica declaração de Jesus que "vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus: e os que a ouvirem, viverão".

João 21:20-23 Uma sugestão de Jesus, depois da Ressurreição, que ele retornaria ainda durante o tempo de vida de pelo menos um de seus discípulos. Note que o anônimo autor ou escriba do Livro de João reconheceu a falha ostensiva desta profecia e tentou explicá-la nos versos subsequentes.

I Tessalonicenses 4:15-17 Outra declaração, por Paulo, que o retorno de Jesus ocorreria dentro do tempo de vida de alguns de seus contemporâneos.

I Pedro 4:7; I Coríntios 7:29-31; Hebreus 10:37 Declarações adicionais que o retorno de Jesus era iminente. Paulo até mesmo sugeriu na Epístola aos Coríntios que não se fizesse planos para o futuro.

I João 2:18 João foi até mais específico que Paulo. A hora final estava à mão, e vários Anticristos já tinham aparecido sobre a Terra. Veja também: Mateus 23:25; Hebreus 1:2, 9:26; I Timóteo 6:13-14; I Pedro 1:20 Revelações 22:20. Todas estas passagens implicam que o Apocalipse estava muito perto, não em algum sentido místico, mas em termos humanos.

Isaías 52:1 Uma profecia que os "não-circuncidados e impuros" não mais entrariam na cidade de Jerusalém. A despeito desta profecia, os não-circuncidados e impuros viajam para Jerusalém nos dias de hoje.

Copiei Daqui...



quinta-feira, 24 de junho de 2010

“A Bíblia não tem inspiração divina”, diz professor. Confira a entrevista

O americano Bart Ehrman cresceu em uma família religiosa e, quando adolescente, havia se tornado um evangélico fervoroso. O interesse pela Bíblia e por sua história o acompanhou a vida toda e hoje, após 35 anos de estudo, diz ter abandonado o Cristianismo por não acreditar que Deus poderia estar no “comando de um mundo cheio de dor e sofrimento”. Professor de estudos religiosos na Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill, Ehrman já escreveu 21 livros sobre religião, incluindo Verdade e Ficção em O Código Da Vinci, sobre o best-seller de Dan Brown, e O que Jesus Disse? O que Jesus Não Disse? – Quem mudou a Bíblia e por quê, que figurou entre os mais vendidos na lista do jornal The New York Times. Agora, em Jesus, Interrupted (ainda sem tradução), que será lançado no Brasil no segundo semestre, Ehrman tenta revelar as contradições da Bíblia, que provam, segundo ele, que o livro não foi enviado à humanidade por Deus.

ÉPOCA – De um tempo para cá temos visto um crescimento do número de títulos com críticas às religiões. O que está motivando os leitores?
Bart Ehrman – Há uma reação contra a direita conservadora do mundo religioso. Aqui nos Estados Unidos há vários líderes desse tipo que tiveram muita atenção da mídia por muito tempo, e as pessoas que estão do lado esquerdo deste espectro começaram a se incomodar. Muitos desses livros escritos por essas pessoas chamadas de “neo-ateístas” são uma representação deste movimento.

ÉPOCA – Alguns dos principais representantes do “neo-ateísmo” são Sam Harris e Richard Dawkins. Em um artigo recente da revista Time, o senhor reconheceu que compartilha leitores com eles. Mas o senhor se considera parte deste movimento?
Ehrman – Não me considero um ateu e não acho que estou fazendo a mesma coisa que esses autores. Eles têm feito coisas boas, mas estão atacando a religião sem conhecer muito. Quando eu escrevo, faço isso como alguém que já esteve profundamente envolvido com a Cristandade, mas que agora a rejeitou. Por isso, a minha perspectiva é completamente diferente.

ÉPOCA – O que fez o senhor passar de um fiel cristão a um “agnóstico feliz”?
Ehrman – Fui criado na Igreja Protestante e fui um cristão muito ativo por vários anos. Mas eu deixei a cristandade não por conta dos meus estudos históricos sobre a Bíblia, mas por não conseguir mais acreditar que poderia haver um deus no comando deste mundo cheio de dor e sofrimento.

“A Igreja acabou juntando duas visões, de que Jesus é humano e divino, e criou um conceito que não está escrito nem [no evangelho] de João e nem no de Mateus”

ÉPOCA – Qual é o motivo de o livro se chamar Jesus, Interrupted [em tradução livre: Jesus, interrompido]? Quando e como ele foi interrompido?
Ehrman – O título significa que há inúmeras vozes diferentes falando no Novo Testamento. São autores diferentes, que possuem pontos de vista diferentes e que, muitas vezes, são conflitantes. Com tantas vozes assim falando no mesmo livro, muitas vezes é impossível escutar a voz do Jesus histórico, porque ele foi interrompido por outras pessoas.

ÉPOCA – E é possível definir qual é a maior contradição da Bíblia?
Ehrman – São muitas discrepâncias, mas é possível destacar duas. O apóstolo Paulo, por exemplo, acha que a pessoa chega a Deus apenas pela fé, e não pelo que faz. No capítulo 24 de Mateus, no entanto, nós lemos que boas ações levam ao reino dos céus. Essas duas visões são excludentes em um assunto determinante, que é a salvação. Também há visões diferentes sobre quem era Jesus. No evangelho de João, Jesus é Deus, mas nos textos atribuídos a Marcos, Mateus e Lucas não há nada sobre isso. No evangelho de Mateus fica claro que ele acredita que Jesus é um ser humano, e que é o Messias. A Igreja acabou juntando essas duas visões, de que ele é humano e divino, e criou um conceito que não está escrito nem em João e nem em Mateus.

ÉPOCA – O senhor acha que essas discrepâncias fazem da Bíblia uma história falsa?
Ehrman – Eu diria que os diferentes autores da Bíblia tem versões diferentes da história e por isso é errado tentar fazer com que eles digam a mesma coisa. Há muitos erros na Bíblia e, mais importante que isso, há diferentes pontos de vista teológicos e isso precisa ser reconhecido.

“Na tradição católica a fé nunca foi sobre a Bíblia, mas sobre os ensinamentos da Igreja e sobre acreditar que Jesus é o filho de Deus”

ÉPOCA – Desde quando a Bíblia começou a ser questionada? De que maneira isso enfraquece a Cristandade?
Ehrman – As pessoas só começaram a notar essas diferenças na época do Iluminismo, no século XVIII. Antes disso, os estudioso da Bíblia eram teologicamente comprometidos com ela e não imaginavam que poderia haver erros. Essas descobertas são problemáticas especialmente para quem acredita que a Bíblia foi entregue a nós diretamente por Deus. Se isso ocorreu, por que não temos a Bíblia original? Por que temos apenas manuscritos escritos mais tarde e que não são iguais? Essas diferenças mostram que não existe um livro com inspiração divina que foi entregue a nós.

ÉPOCA – E como isso afeta especificamente a Igreja Católica?
Ehrman – Existem estudiosos na Igreja Católica que concordam com quase tudo o que está escrito em Jesus, Interrupted. Mas na tradição católica a fé nunca foi sobre a Bíblia, mas sobre os ensinamentos da Igreja e sobre acreditar que Jesus é o filho de Deus. E isso não muda se a pessoa perceber ou não os erros da Bíblia. É bem diferente do fundamentalismo cristão que é tão poderoso onde eu vivo, no sul dos Estados Unidos. Aqui as pessoas acham que você só poder ser cristão se acreditar totalmente na Bíblia.

ÉPOCA – Alguns críticos do seu trabalho, especialmente o líder evangélico James White, dizem que você quer destruir a fé cristã. O que você acha disso?
Ehrman – Estou tentando destruir o tipo de fé cristã de James White! (risos). Mas na verdade nada que eu faça pode destruir o Cristianismo. O problema é que há um certo tipo de fé cristã que diz que a Bíblia não tem erros e é infalível, e eu não concordo com isso. Eu não sou o único que pensa assim. As opiniões que estão descritas no meu livro são as mesmas da maioria dos estudiosos da Bíblia há muitas e muitas décadas, mas eles não costumam falar disso em público. Meu livro apenas pega o que os estudiosos dizem há muito tempo e torna disponível para os leitores normais.

ÉPOCA – Você recebeu muitas críticas de leitores por conta do livro?
Ehrman – Recebi e-mails de pessoas bravas e sei que na internet há muita gente contrariada. Dizem que quero destruir sua fé, que sou o anti-Cristo. Mas a maior parte dos que escreve ficou grata pelo livro e feliz por eu ter dito essas coisas, já que suspeitavam desses erros, mas não tinham base teológica para questionar a Bíblia.

Fonte: Época / Gospel+

quarta-feira, 23 de junho de 2010

POR QUE EXISTEM TANTAS IGREJAS???


Pode o Espírito Santo se Contradizer? Se não pode, como cremos, como explicar a diversidade evangélica/protestante? Por I.B.IRINEU Fonte: http://www.femormon.com.br/artigos/porqueigrejas2.htm

Como o Espírito Santo, sendo um espírito de verdade pode “ensinar” tantas doutrinas diferentes e contraditórias como as que encontramos entre evangélicos e protestantes
e tudo tirado da Bíblia?

Uma das tantas coisas que os evangélicos/protestantes NUNCA SABEM RESPONDER, apesar de usarem um rebuscado jogo de palavras - que na verdade só se contradizem
mais ainda - é por que sendo o Espírito Santo um só, este dito “espírito santo” “inspira” diferentes e mesmo antagônicas doutrinas.

São muitos os “Jesus”...

Como 40.000 igrejas protestantes/evangélicas espalhadas mundo a fora, podem ter o mesmo “espírito santo” com tantas doutrinas diferentes?

Eles nunca conseguem responder... Ficam desnorteados... Balbuciam algumas escrituras, entretanto, tão flagrantemente distorcidas que só os desavisados e embebidos na emoção evangélica consomem...

Chegam a infantilidade de afirmar que esta “diversidade” são “dons do espírito”. E aí se complicam mais, pois o espírito não pode se contradizer e além disso, os frutos do espírito são outros, conforme Paulo ensinou em Gal. 5, o que nada tem a ver com o que pregam para explicar a tremenda babel doutrinaria criada por quem não tem revelação de Deus e vive pela letra morta.

Outra fraca e tênue desculpa que usam é dizerem que uns são chamados para evangelistas, outros para mestres, etc, etc, e esquecem ou não querem ver, que aqueles que exerceram estas funções NUNCA ENSINARAM NADA QUE FOSSE CONTRARIO uns dos outros, como notoriamente encontramos nas denominações evangélicas e protestantes.

Ainda tem aquela outra desculpa, mais desprovida de entendimento, ao dizerem que o importante são meia-dúzia de doutrinas que eles "coincidem" e crêem juntos, que são "doutrinas fundamentais".

Entretanto, quem define quais são as doutrinas "fundamentais" são os próprios evangélicos/protestantes - como que legislando em causa própria - para darem "ares" de verdades as "meias-dúzias" que concordam, através de “pactos” e “alianças” realizados para esse fim. Esses "pactos" e "alianças" foram estabelecidos através de estudos e de discussões interpretativas e de voto vencido das igrejas e de seus respectivos teólogos que ficaram em minoria naqueles debates.

Nada de revelação... nada de ter a sanção de Deus... Não eram pactos ou alianças entre Deus e os homens ou Deus e um Profeta, mas apenas firmado entre eles e suas respectivas igrejas... apenas conclusões de homens.

Apenas incautos e desavisados engolem tamanho sofisma.

E ainda assim acabam - mesmo indiretamente - afirmando que o Espírito Santo só é bom para meia-dúzia de ensinamentos. E o restante? Ele pode se contradizer e ensinar tudo diferente...? Outra desculpa apresentada para tentar manter "as aparências" é quando afirmam que Pastores de diferentes denominações evangélicas e/ou protestantes pregam em diferentes igrejas, como por exemplo, Pentecostais pregando em Igrejas Batistas,
Pastores Batistas pregando em Igrejas Presbiterianas, e Presbiterianos pregando nas Assembléias de Deus!, etc, etc.

Isso é verdade, mas meia verdade apenas... Eles até fazem isso, mas apenas para “deixar a imagem” de união para seus fiéis, até porque as "pregações" são somente sobre assuntos mais brandos e, digamos, "comuns" em função dos pactos e das alianças entre eles.

Agora, veja se um pastor presbiteriano consegue falar sobre a predestinação num culto da assembléia ou da batista? Veja se um pastor luterano consegue falar de Maria com a ênfase que eles dão a ela num culto assembleiano, por exemplo? Ou um assembleiano ou um batista peniel pregando sobre o "falar línguas estranhas" na igreja luterana?

Acreditar nessas desculpas é como querer "tapar o sol com a peneira".

O ESPÍRITO SANTO NÃO PODE TESTIFICAR “verdades” tão diferentes e contraditórias.

Deus não um deus de confusão.

É notório, os diversos "Jesus" que são criados e desenvolvidos dentro das igrejas evangélicas e protestantes.

Se fosse o mesmo Jesus, seria a mesma pregação, a mesma doutrina, a mesma igreja e não essa salada ou babel de doutrinas a-gosto-do-freguês como vemos escancaradamente exposta sem pudor algum por diversas igrejas evangélicas e protestantes mundo a fora.

Isso é um fato.

O Espírito Santo não pode testificar verdades diferentes.

A verdade é uma só. O Espírito Santo é um Só. Deus não é um Deus de confusão.

O caminho é um só. A verdade é uma só. Jesus é um só e sua doutrina uma só. O Espírito Santo prega uma só doutrina, uma só verdade, um só Jesus.

Será que foi o Espírito Santo quem afirmou aos presbiterianos a doutrina da predestinação, e inspirou os demais crentes a afirmar que isso está errado e não passa de uma teoria?

Será que foi o Espírito Santo quem inspirou alguns evangélicos a aceitar mulheres no presbitério, e levou outros a não aceitarem essa atitude?

Terá sido o Espírito de Deus quem faz alguns protestantes não crerem nos “dons espirituais”, e aos pentecostais dizerem que isso vem de Deus?

Foi o Espírito Santo quem levou algumas divisões evangélicas a “preverem” a data da volta de Cristo, e a outras afirmarem que só o Pai sabe desse dia?

Acaso foi o Espírito Santo quem ensinou aos luteranos a doutrina da consubstanciação e aos demais evangélicos a da representação na santa ceia?

Foi o Espírito Santo quem ensinou a alguns evangélicos imitarem o que ocorre em "terreiros" com Sessões de Descarrego, banho com sabonete de extrato de arruda, emprego de sal grosso e entrevistas com Exu-Caveira e outras entidades da mitologia afro nos cultos, e depois teria inspirado outros evangélicos a não concordarem com isso?

Teria sido o Espírito Santo quem revelou a algumas igrejas a importância da hierarquia, e a outras a não obedecerem ninguém além do presbítero?

É o Espírito Santo quem ensina a algumas doutrinas que a Teologia da Prosperidade é neo-testamentária e, a outros, afirmarem que isso é não é cristianismo autêntico?

A verdade é uma só, e não essa confusão ou babel doutrinaria com a qual os evangélicos estão envolvidos e se desculpam dizendo que isto são "manifestações" ou dons do espírito para não terem que enfrentar a realidade de suas doutrinas
contraditórias e divergentes e ainda terem que dizer que é o Espírito Santo que assim ensina...

O Espírito Santo não pode ensinar tantas coisas diferentes e Jesus ser o mesmo em todas estas divergentes colchas doutrinarias que encontramos mundo evangélico e protestante a fora.

E tudo isso saído da Bíblia...

É como diz Prov. 29:18:“Não havendo profecia [não tendo profetas], o povo perece.” Ou é tremendamente manipulado.

Um ledo e tremendo engano acreditar em tantas doutrinas diferentes e dizer que é o mesmo Jesus e o mesmo Espírito Santo que ensina...

Um enorme engano que custará a alma de muitos...

Assim fica a pergunta: Como o Espírito Santo sendo um espírito de verdade pode “ensinar” tantas doutrinas diferentes e contraditórias como as que encontramos entre evangélicos e protestantes e tudo tirado da Bíblia?

O Espírito Santo não é o que testifica a verdade?

E quantas verdades existem no protestantismo e evangelicismo?

E não me venham com aquela outra famosa desculpa que a "verdade é Jesus", que é "Jesus que salva", etc, etc, conversa que só atende aos embebidos no mosto evangélico e protestante...

A verdade é uma só. Jesus é um só e não esses multifacetados "Jesus" que em nome dele, muitas igrejas evangélicas e protestantes "pregam" verdades tão diferentes e contraditórias e ainda se dizem "orientadas" ou "inspiradas" pelo Espírito Santo...

De sã consciência dá para entender isso...?????

Pode o Espírito Santo se Contradizer? E se não pode - como também cremos - como explicar as bizarras, incoerentes e contraditórias doutrinas e "inspirações" do Espírito Santo de evangélicos e protestantes e tudo vindo da Bíblia? E ainda dentro desse contexto qual é a autoridade que tem um evangélico ou protestante para dizer que está certo, que tem o Espírito Santo, que suas práticas estão certas?

Por que se uma dessas religiões estiverem certas, as outras estarão todas erradas.

Se, por exemplo, o “Jesus e seus apóstolos” (da Batista Peniel) que ensina como verdade “falar línguas estranhas” está certo, então o Jesus da Batista (a da Batista original) estará errado.

Se, por outro exemplo, o "Jesus e seus apóstolos (da Batista Peniel) ensinaram
que batizar criança recém-nascida é pecado, então o "Jesus e seus apóstolos" da Luterana estão errados, porque estes, os Luteranos, batizam crianças recém-nascidas.

Então, digam qual é a autoridade de uma dessas igrejas evangélicas e/ou protestantes para se acharem certas no que pregam, no que fazem?

A Bíblia?

Mas e os outros também não fazem ou dizem o mesmo?

É aprovado pelo Espírito Santo?

Mas e os outros também não dizem o mesmo? Parte II (continua...) POR QUE EXISTEM TANTAS IGREJAS?
Pode o Espírito Santo se Contradizer? Se não pode, como cremos, como explicar a diversidade evangélica/protestante? Por I.B.IRINEU Fui evangélico e também protestante por muito tempo e conheço bem as limitações destes. Entretanto, temos visto por parte de evangélicos e protestantes, a sempre “iniciativa” para uma beligerância gratuita – mesmo psicótica, de alguns - de ataques ao que cremos e exercemos fé, a partir de perguntas ou comentários maliciosos que me fazem lembrar as perguntas e comentários hipócritas que os fariseus e outros lançavam a Jesus na tola tentativa de contradizê-lo.

Hoje a situação é a mesma.

Não saímos daqui para atacar fé de ninguém. Estamos satisfeitos com o que cremos e temos fé. Temos um testemunho inabalável de que Jesus é o Cristo e esta é a Sua Igreja. E isto nos basta.

Convidamos a todos a compartilhar dessa verdade, desde que queiram – e muitos têm querido - seguir a promessa contida em Morôni 10:4 (no Livro de Mórmon): “E, quando receberdes estas coisas, eu vos exorto a perguntardes a Deus, o Pai Eterno, em nome de Cristo, se estas coisas não são verdadeiras; e, se perguntardes com um coração
sincero e com real intenção, tendo fé em Cristo, ele vos manifestará sua verdade disso pelo poder do Espírito Santo".

Temos 60.000 missionários (um deles, meu filho, que está servindo no Japão), em todo o mundo, com um forte testemunho da obra de Jesus Cristo, que faz com que A Igreja de Jesus Cristo SUD batize cerca de 300.000 pessoas por ano. A cada três anos aumentamos em um milhão o numero de membros.

Há 5 anos atrás tínhamos no Brasil, apenas o Templo de São Paulo. Hoje temos 4 templos (São Paulo, Campinas, Recife e Porto Alegre) e o quinto já iniciou a construção e será aqui na minha Curitiba. Será uma benção para esta cidade!

A diferença básica entre as formas de crermos está em que evangélicos e protestantes têm a Bíblia como única autoridade e isto funciona como uma espécie de “dogma” ou mesmo como chamamos na minha área profissional de “efeito hipnógeno” que não os deixam ver a verdade, tomados que são, por um contexto emocional que lhes subtraem a capacidade racional de verem por si mesmos.

Assim, não sabem explicar de forma COERENTE (uso da razão) como dessa “única autoridade” conseguem sair as mais bizarras, incoerentes e contraditórias doutrinas e ainda dizerem que isso é “inspirado” ou “orientado” pelo Espírito Santo?

Não sabem explicar sobre os diversos “Jesus” que com “seus apóstolos” ensinam tantas doutrinas bizarras, incoerentes e contraditórias acobertados por chavões de uma “irmandade” apenas didática e estereotipadas no “crer e será salvo” ou no “Só Jesus Salva”.

Isto soa muito mais como uma dissimulação para não revelar as divisões doutrinárias que infestam o arraial evangélico/protestante do que pela verdadeira pregação do evangelho.

Nós, membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, cremos na Bíblia, mas também cremos e exercemos fé na revelação contínua, pois sabemos que Deus, principalmente, nos últimos dias, não deixaria seus filhos a “mercê” de todo “vento de doutrina”.

Através da história, Deus tem escolhido profetas, como Noé, Abraão, Moisés e tantos outros, para ensinar o evangelho e dirigir Sua Igreja (Amos 3:7). Hoje em dia não é diferente. Precisamos todos da orientação de Deus em um mundo confuso com tantas doutrinas criadas e interpretadas a juízo humano.

Por amar a Seus filhos, Deus continua a mandar profetas. Assim como Deus tirou os israelitas da escravidão e os levou para um lugar melhor por meio de Seu profeta Moisés, Ele dirige Seus filhos hoje em dia para uma vida mais feliz e mais pacífica quando eles escolhem seguir Seu profeta vivo.

Temos ainda o Livro de Mórmon que para nós é uma escritura sagrada especialmente preservada para nossos dias e que para nós evidencia, clareia e dirime dúvidas sobre a doutrina do Senhor.

Então, em resumo, não temos só a Bíblia, que está mais do que provado, não ter autoridade “sozinha” para ditar a verdade de todas coisas. Para saber disto, basta ver quantas religiões saem dela e ainda todas se dizendo “orientadas ou inspiradas” pelo Espírito Santo.

Isso é ponto pacífico.

O Apóstolo Paulo já dizia que “Deus não é um Deus de confusão” (I Cor. 14:33) e que existe apenas “UM só SENHOR, UMA só FÉ, UM só BATISMO” (Efe. 4:5).

Então como uma miríade de igrejas pregando tantas coisas diferentes, em nome de Jesus, podem estar certa só por usarem a Bíblia e/ou dizerem terem o Espírito Santo?

Por que tantos são levados por “vento de doutrina” desse ou daquele tipo?

Por que tantos “Jesus”, que para alguns ensina uma coisa e para outros ensina diferente e até diametralmente oposto?

Assim, essa inacabada colcha de retalhos doutrinaria perfaz e justifica as palavras do Apostolo Paulo: “Que aprendem sempre, e NUNCA PODEM chegar ao conhecimento da verdade” (II Tim. 3:7).

Observemos bem: "Nunca podem chegar... ao conhecimento da verdade...

E assim são divisões e mais divisões de igrejas e doutrinas como digo, “a-gosto-do freguês" e tudo da Bíblia e tudo se dizendo inspirado pelo Espírito Santo.

Fica claro que isto NUNCA daria, como nunca deu, certo.

Você percebe isso? São divisões e mais divisões, frutos de desentendimentos, de rachas entre pastores, de disputas por dinheiro, de novas interpretações criadas, etc etc...

É como já se tinha avisado: “Não havendo profecia [profetas], o povo perece” (Prov. 29:18).

E como o povo tem perecido, iludido por toda sorte de doutrinas que vão desde a "entrevistas" com exu-caveira à confusa doutrina da trindade, que não é explicada nem mesmo pelos criadores dela, os católicos, quanto mais pelos que a adotaram-na, os evangélicos/protestantes.

Isso é tão claro que salta aos olhos.

Por outro lado, nós temos um Profeta vivo que recebe revelações de Deus para dirigir sua Igreja.

Temos um testemunho inabalável sobre Jesus Cristo e de Sua Igreja que é o mesmo que “tocou” Pedro quando Jesus perguntou-lhe quem, Ele, Jesus, era. E quando Pedro respondeu que Ele era o Cristo, Jesus disse-lhe: “Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus” (Mat. 16:17).

Veja, não foi pela carne nem pelo sangue, ou seja, não foi por estudos, nem por discussões sem fim, nem por concílios, nem por pactos entre igrejas, nem por desentendimentos de pastores que brigam entre si e formam novas igrejas, nem por interpretações pelo juízo humano, mas o testemunho vem pelo Espírito Santo. E quando este chega - ainda que pela misericórdia de Deus - NINGUÉM É CAPAZ de tirá-lo.

É o mesmo método ensinado por Paulo, um dos Apóstolos de Jesus, quando escreveu: “O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a LETRA MATA, mas o ESPÍRITO VIVIFICA” (II Cor. 3:6).

Assim, creio. Assim sou abençoado. Assim sou feliz. Assim tenho toda a segurança de um forte testemunho de que existe APENAS UM CAMINHO, UMA FÉ, UM SÓ BATISMO, UM SÓ SENHOR e que este caminho, essa fé e esse batismo eu já alcancei.

Já não vivo mais em confusão ou vento de doutrina.

A minha luta agora é perseverar nesse caminho, sê fiel ao Senhor, amar e proteger minha família e ser grato pelas muitas e maravilhosas bênçãos que tenho recebido de meu Pai Celestial.

Com isso, não me julgo melhor que alguém, mas apenas compartilho minha fé e crença em Jesus e em Sua Igreja, deixando a cargo dele o julgamento de e em todas as coisas.
Fonte: http://www.femormon.com.br/artigos/porqueigrejas2.htm

Dízimo: Nós devemos dar? O controverso Pastor Caio Fabio diz que não. Veja o vídeo...


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Caio Fabio em entrevista esclarece sobre a entrega do dízimo nas igrejas e afirma “Não aceite o texto de Malaquias [Malaquias 3:10] no qual a igreja estelionatária pegou para si.

Segundo ele, esse texto é exclusivo para Israel, “O dizimo sempre foi estabelecido para Israel para o sustendo da ordem levítica para manutenção do templo, para distribuição aos pobres”; “Hoje por estarmos no tempo da Graça e não mais na Lei, nenhuma pessoa deve levar o dizimo a nenhum templo nem lugar.” Afirma no vídeo que tem circulado a internet.

Caio Fábio ainda afirma que “qualquer igreja que diz que se você não colocar o dinheiro no gasofilácio estará em pecado esta mentindo e realizando uma manipulação diabólica” e ele desafia a qualquer pastor provar o contrário. “coloquem a pastorada evangélica, eles não tem peito de me encarar, põe no Maracanã…Eu vou chamá-los de mentirosos um a um.”



E o que você acha? Deve ser dado o dízimo? O dízimo está sendo bem usado? O dízimo está sendo bem explicado? Qual sua opinião sobre dízimo? Opine!

Fonte: Portal Gospel TV / Gospel+

domingo, 20 de setembro de 2009

A BÍBLIA É UM LIVRO REPULSIVO E PERIGOSO ???

"Se a bíblia está errada

ao nos dizer de onde viemos,

como podemos confiar nela

ao dizer pra onde iremos?” (Justin Brown)

“Sempre que a moralidade baseia-se na teologia, sempre que o correto torna-se dependente da autoridade divina, as coisas mais imorais, injustas e infames podem ser justificadas e estabelecidas.” (Feuerbach)

E os americanos juram sobre elas nos tribunais, os pastores e padres exigem seu cumprimento afirmando que é a voz de Deus.

A Bíblia manda matar, apedrejar, ferir com fio de espada, queimar casas e cidades e outros atos repulsivos que ferem nossos valores éticos e sociais e mutila a família.

O Estatuto da Criança e do Adolescente obriga que publicações com esse teor tenham na capa uma advertência de seu conteúdo e sejam protegidas com embalagem opaca.

Vejam apenas alguns casos que destacamos, retirados da Bíblia “Sagrada”

Êxodo 20:10 Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas.

Êxodo 31:14 Portanto guardareis o sábado, porque santo é para vós; aquele que o profanar certamente será morto; porque qualquer que nele fizer algum trabalho, aquela alma será exterminada do meio do seu povo.

Êxodo 31:15 Seis dias se trabalhará, mas o sétimo dia será o sábado de descanso solene, santo ao Senhor; qualquer que no dia do sábado fizer algum trabalho, certamente será morto.

PONTO G: Deus matará aquele que trabalhar no sábado. Você concorda? Se concordar, Hitler será um santo perto de Deus. Milhões de pessoas, em todo o mundo, terão de ser mortas.

Isaías , 40, 8. A erva seca e a flor fenece, mas a palavra de nosso Deus permanece eternamente.

Deuteronômio 17:2 Se no meio de ti, em alguma das tuas cidades que te dá o Senhor teu Deus, for encontrado algum homem ou mulher que tenha feito o que é mau aos olhos do Senhor teu Deus, transgredindo o seu pacto,

Deuteronômio 17:3 Que tenha ido e servido a outros deuses, adorando-os, a eles, ou ao sol, ou à lua, ou a qualquer astro do exército do céu (o que não ordenei),

Deuteronômio 17:4 E isso te for denunciado, e o ouvires, então o inquirirás bem; e eis que, sendo realmente verdade que se fez tal abominação em Israel,

Deuteronômio 17:5 Então levarás às tuas portas o homem, ou a mulher, que tiver cometido esta maldade, e apedrejarás o tal homem, ou mulher, até que morra.

Deuteronômio 17:6 Pela boca de duas ou de três testemunhas, será morto o que houver de morrer; pela boca duma só testemunha não morrerá.

Deuteronômio 17:7 A mão das testemunhas será a primeira contra ele, para matá-lo, e depois a mão de todo o povo; assim exterminarás o mal do meio de ti.

PONTO G: Se o homem transgredir as leis de Deus será morto; se cometer alguma maldade o homem ou mulher deve ser apedrejado até que morra. Isso é coisa que um adolescente deva seguir e tomar como verdadeiro?

Deuteronômio 13:13 Uns homens, filhos de Belial, saindo do meio de ti, incitaram os moradores da sua cidade, dizendo: Vamos, e sirvamos a outros deuses! - deuses que nunca conheceste

Deuteronômio 13:14 Então inquirirás e investigarás, perguntando com diligência; e se for verdade, se for certo que se fez tal abominação no meio de ti,

Deuteronômio 13:15 Certamente ferirás ao fio da espada os moradores daquela cidade, destruindo a ela e a tudo o que nela houver, até os animais.

Deuteronômio 13:16 E ajuntarás todo o seu despojo no meio da sua praça; e a cidade e todo o seu despojo queimarás totalmente para o Senhor teu Deus, e será montão perpétuo; nunca mais será edificada.

PONTO G: Deus manda destruir uma cidade se você buscar outros deuses!!! Manda queimar a cidade e ferir mortamente com espada os moradores.

Disse mais o Senhor a Moisés: (Levítico 24:1)

Levítico 24:16 E aquele que blasfemar o nome do Senhor, certamente será morto; toda a congregação certamente o apedrejará. Tanto o estrangeiro como o natural, que blasfemar o nome do Senhor, será morto.

Levítico 24:17 Quem matar a alguém, certamente será morto;

Levítico 24:21 Quem, pois, matar um animal, fará restituição por ele; mas quem matar um homem, será morto.

PONTO G: Se blasfemar contra o nome de Deus você deve ser apedrejado e morto sendo natural da terra ou estrangeiro. E Deus é a favor da pena de morte. No Brasil não temos pena de morte.

Levítico 20:9 Qualquer que amaldiçoar a seu pai ou a sua mãe, certamente será morto; amaldiçoou a seu pai ou a sua mãe; o seu sangue será sobre ele.

Levítico 20:10 O homem que adulterar com a mulher de outro, sim, aquele que adulterar com a mulher do seu próximo, certamente será morto, tanto o adúltero, como a adúltera.

PONTO G: Se falar mal do pai, você deve ser morto. Se pular o muro - tanto a mulher quanto o homem - será morto. Você deixa teus filhos lerem esse livro? No caso recente que o jovem Lindemberg (em Santo André) se sentindo traído pela sua amada a matou, na sua visão ele a teria considerado uma mulher (sua) adúltera e, portanto, seguido o Levítico 20:10 ???

É obrigação das autoridades públicas fazer valer o:

Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei nº 8.069, de 13 de Julho de 1990.

Art. 78. As revistas e publicações contendo material impróprio ou inadequado a crianças e adolescentes deverão ser comercializadas em embalagem lacrada, com a advertência de seu conteúdo.

Parágrafo único. As editoras cuidarão para que as capas que contenham mensagens pornográficas ou obscenas sejam protegidas com embalagem opaca.

Art. 79. As revistas e publicações destinadas ao público infanto-juvenil não poderão conter ilustrações, fotografias, legendas, crônicas ou anúncios de bebidas alcoólicas, tabaco, armas e munições, e deverão respeitar os valores éticos e sociais da pessoa e da família.

Citações

“Eles vieram com uma Bíblia e sua religião – roubaram nossa terra, esmagaram nosso espírito... e agora nos dizem que devemos ser agradecidos ao ‘Senhor’ por sermos salvos.” Chefe Pontiac

“Deus deseja prevenir o mal, mas não é capaz? Então não é onipotente. É capaz, mas não deseja? Então é malevolente. É capaz e deseja? Então por que o mal existe? Não é capaz e nem deseja? Então por que lhe chamamos Deus?” Epicuro

“Se 5 bilhões de pessoas acreditam em uma coisa estúpida, essa coisa continua sendo estúpida.” Anatole France

“Se não há um deus, estamos corretos; se há um deus indiferente, não sofreremos; se há um deus justo, não temos nada a temer pelo uso honesto da racionalidade; mas, se há um deus injusto, temos muito a temer – assim como o cristão.” George Smith

“A religião pode ser comparada a alguém que pega um cego pela mão e o guia, pois este é incapaz de enxergar por si próprio, tendo como preocupação chegar ao seu destino, não olhar tudo pelo caminho.” Schopenhauer

“Se 5 bilhões de pessoas acreditam em uma coisa estúpida, essa coisa continua sendo estúpida.” Anatole France
(Matéria extraída de: Gazeta de novo - http://www.gazetadenovo.com/?edicao=21/10/2008)

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

CONTRADIÇÕES DA BÍBLIA

Um dos maiores erros da Bíblia: as espécies criadas prontas


O que se aplica aos humanos aplica-se também aos outros animais. Nenhuma espécie surgiu pronta, como a Bíblia diz. Todas as espécies têm uma história, feita de espécies transicionais, como peixes com patas, cavalos pequenos e com dedos expostos, elefantes pequenos de tromba curta e assim por diante.

Entre outras provas, os órgãos vestigiais provam a evolução. As cobras têm patas e dedos embutidos, assim como os têm os golfinhos, os botos e as baleias, comprovando que descendem de animais com pernas, braços, patas e dedos. O homem tem o apêndice, um órgão de ruminação numa espécie que não rumina, mas que descende de algum longínquo ruminante. O homem, com algumas exceções individuais, não consegue mais mover as orelhas, mas possui músculos, hoje sem função, cuja função foi um dia exatamente mexer as orelhas, como tantos outros animais ainda fazem. Mais uma vez: e assim por diante.

A seleção natural “escolhe”, dentre as mutações genéticas aleatórias, aquelas que mais favorecem a sobrevivência e a reprodução num dado meio ambiente. Os membros de cada ninhada apresentam pequenas diferenças em relação a seus pais: são um pouco maiores ou menores, um pouco mais peludos ou menos peludos, um pouco mais inteligentes ou menos inteligentes, um pouco mais velozes ou menos velozes… É sobre essas pequenas diferenças que a seleção natural trabalha, gradualmente. Quem muda no sentido da adaptação àquele meio ambiente sobrevive mais tempo, deixa mais descendentes. Quem muda na direção contrária morre mais cedo, deixa menos descendentes (ou não deixa descendente nenhum). É a evolução, descoberta por Charles Darwin e Alfred Russel Wallace e reforçada por Gregor Mendel, o descobridor da genética.

Como fica a Bíblia em relação a tudo isso? Fica muito mal. Primeiro, a evolução é um processo que não precisa de um diretor, dispensando Deus da história da vida, se não de sua origem, enquanto a Bíblia vê o dedo de Deus em tudo, o tempo todo. Segundo, a Bíblia diz claramente que as espécies foram criadas prontas. E isto é falso. FALSO. Ponto final.